Promoção!

Madame Bovary

13.95

De: Gustave Flaubert
Tema: Romance | Edição: Setembro 2016 | Chancela: Editora Guerra & Paz
COMPRA SEGURA – DESCONTO IMEDIATO – PORTES GRÁTIS – ENVIO ATÉ 5 DIAS ÚTEIS

SINOPSE:

Ainda hoje, mais de 150 anos depois de ter vindo ao mundo, milhões de Bovarys por essas cidades fora choram e desesperam como chorou e desesperou a heroína deste romance. Atolada na mediocridade da vida quotidiana, entre um marido com poucas qualidades e uma solidão que a verga, Emma Bovary vai procurar no adultério a fuga de uma existência entediante. De sonho em sonho, de esperança em esperança, até à ruína final. Quem nunca foi Bovary? Quando apareceu, rebentou o escândalo, o autor chegou a sentar-se no banco dos réus, acusado de atentado à moral. Não admira, a crítica aos costumes e à sociedade é impiedosa. Lida, comentada e reverenciada deste então, Bovary foi posta ao lado de Hamlet, Quixote ou Ulisses na galeria das grandes personagens da literatura universal. É uma obra do cânone literário ocidental, cujo impacto e influência foram de tal ordem, que acabou por obliterar a restante obra do escritor.

SOBRE O AUTOR:

Romancista francês, Gustave Flaubert nasceu a 12 de Dezembro de 1821, em Rouen, França, e morreu a 8 de Maio de 1880, em Croisset. Filho de um cirurgião que trabalhava no Hospital de Rouen, fez os estudos secundários na sua terra natal e matriculou-se em Direito na Sorbonne. Em 1844, os primeiros sintomas de doença nervosa que o haviam de afligir toda a vida levaram-no a abandonar o curso. O pai procurou contrariar as suas tendências literárias, mas depois da morte deste, em 1846, Flaubert regressa a Rouen e instala-se em Croisset, nos arredores da cidade. Herda do pai uma razoável fortuna que lhe possibilita entregar-se livremente à arte. É aqui que passa o resto da vida, salvo raras estadias em Paris e algumas viagens por França, Itália e Norte de África.
A sua incursão na literatura começou na escola e data de 1837, ao redigir num jornal de estudantes, Art et Progrès, e depois a revista Le Colibri. Formou uma estreita amizade com o jovem filósofo Alfred Le Poittevin, que o iria influenciar bastante com o seu pessimismo. De Novembro de 1849 a Abril de 1851, visitou com o amigo escritor Maxime du Camp a Grécia, a Itália, a Síria, a Turquia, o Egipto e a Palestina. Destas viagens surge o livro A bord de la Cange. Quando já tinha adiantada a redacção de La Tentation de Saint Antoine, interrompeu-a para escrever o seu grande romance Madame Bovary, que em 1857 foi publicado em folhetins na Revue de Paris. Esta obra, que lhe custou cinco anos de trabalho, iria também levá-lo à barra do tribunal, em 1858, por atentado contra os bons costumes. Apesar do escândalo, a crítica consagra a obra pela novidade, perfeição e equilíbrio, e as tendências realistas. Em 1862, quatro anos depois da sua viagem a Cartago, Flaubert escreve Salammbô, revelando grandes faculdades criadoras. Em 1869 foi publicada l’Éducation Sentimentale, obra de análise psicológica que não foi bem apreciada e deixou o escritor muito desiludido. Só em 1874 é que publicaria la Tentation de saint Antoine, que foi proibida. Nesta obra trabalhou Flaubert aproximadamente trinta anos. Em 1877 publica um volume de contos, Trois Contes.
Com a morte de Gustave Flaubert foram publicados, Bouvard et Pécuchet (1881), obra inacabada, Par les champs et par les grèves (1885) e quatro volumes da Correspondance (1887-93). Além destes livros há ainda que mencionar um Dictionnaire des Idées Reçues, inacabado, e, a sua copiosíssima correspondência reunida após sucessivas edições em treze volumes (1933-59), que contém indicações preciosas sobre a sua teoria do romance. Embora Flaubert não caia no cientismo naturalista de Zola, para ele todos os factos são importantes. Observa, analisa e extrai dos materiais recolhidos uma síntese dos aspetos da vida que pretende tratar, mesmo quando para se evadir da realidade presente os situa no passado, como é o caso da obra Salammbô.
A obra de Flaubert representa o expoente máximo do romance realista em França e terá influenciado o escritor português Eça de Queirós.

Descrição

  • Título: Madame Bovary
  • de: Gustave Flaubert – Tradução: Helder Guégués
  • Tema: Romance
  • Idioma: Português
  • ISBN: 9789897022173
  • Chancela: Editora Guerra & Paz
  • Edição ou reimpressão: Setembro 2016
  • Dimensões: 151 x 229 x 24 mm
  • Páginas: 352
  • Tipo: Livro
  • Capa: Mole