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Quando Tornaram os Garajaus…

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de: Mario Vieira
Tema: Literatura > Literatura de Viagem | Chancela: Letras Lavadas
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SINOPSE:

De posse de uma escrita escorreita, Mário Vieira evidencia uma considerável capacidade descritiva, que transporta o leitor para todos os ambientes, suscitando naqueles que conhecem o desejo da revisitação, naqueles que desconhecem a curiosidade da confirmação. O texto constitui um elogio à ilha de S. Jorge, tanto à beleza da natureza como ao caráter das gentes. No respeitante ao património natural, emoldurado pelo verde das pastagens e pelo negrume dos mistérios, ressaltam as parecenças com paisagens suíças, na comparação externa, com recortes da serra de Sintra, no confronto nacional, com a exuberância das Flores, no quadro insular. […] Vivos e verídicos são também os quadros do quotidiano de um povo “são e primitivo”, a relembrar a máxima quinhentista de Gaspar Frutuoso, que equiparava os açorianos a “pombos das ilhas”, porque embora entrevissem a malícia dos forasteiros se deixavam enganar. Por entre manifestações mil, enumeramos, por exemplo, as festividades maiores em honra do Espírito Santo, espelho de uma profunda religiosidade, uma surtida à baleia, “espetáculo de magnífica barbaridade” […]
Com mais esta iniciativa editorial, a Letras Lavadas edições presta outro serviço de vulto à cultura insular. Desta vez, o reaparecimento deste Quando tornaram os garajaus… ainda resgata da deslembrança coletiva o nome de Mário Vieira que, embora forasteiro, demanda inclusão na grande constelação dos literatos açorianos.

Do prefácio de
Avelino de Freitas de Meneses

SOBRE O AUTOR:

Nasceu em Lisboa a 21 de Dezembro de 1908 e faleceu em beiras a 17 de setembro de 2010. Licenciou-se em direito pela Universidade de Lisboa. Foi colocado Conservador do Registo Predial na comarca das Velas, na Ilha de São Jorge, Açores, de 1938 a 1939. De sensibilidade poética, viajante, apreciador da Natureza física e humana, com invulgar perceção das pessoas e das atitudes, observou e colheu do meio em que se viu !roendo o que mais o impressionou. Nas cartas que escrevia à noiva contava os hábitos e costumes dos jorgenses, as suas descobertas da Ilha de São Jorge. No regresso ao continente utilizou-as para escrever “Quando tornaram os Garajaus” e assim nasceu este “romance açoreano”. O amor a São Jorge ficou bem expresso na suas Memórias: “0 ano que vivi nos Açores foi para mim uma alegre jornada na vida, em contacto com as belas paisagens insulares, o mar e as hortênsias, a gente acolhedora e a bondade dos açoreanos das ilhas centrais: velho Portugal com as suas virtudes e tradições. Vivi a meu gosto e com gosto, fui estimado e acarinhado, fiz amigos e deixei amigos; fiquei jorgense por bem querer e considero-me filho adotivo da minha querida ilha de S. Jorge.”

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Descrição

  • Título: Quando Tornaram os Garajaus…
  • de: Mário Vieira
  • Idioma: Português
  • Tema: Literatura > Literatura de Viagem
  • ISBN: 9789897353444
  • Chancela: Letras Lavadas
  • Edição ou reimpressão: 2021
  • Dimensões: 
  • Nº de Páginas: 212
  • Tipo: Livro
  • Encadernação: Capa Mole