de: Sérgio Sousa Pinto | Tema: Política | Novembro 2020 | Gradiva
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Sinopse:

«Aqueles que recusam o socialismo de miséria (como Mário Soares o apelidava), o igualitarismo andrajoso e burocrático, são agora de direita. É fácil, portanto, nos tempos que correm, ser de direita. Basta, por exemplo, denunciar a colonização do PS, e sobretudo das suas novas gerações, pela beatice populista da defesa hipócrita dos deserdados reais e imaginários, segregada pelo BE e outras seitas menos bem-sucedidas.
Seis anos de geringonça e de complacência para com adversários do nosso sistema de valores, cortejando-os, adulando-os, desdramatizando diferenças na esperança do voto indispensável quando chega a anual hora da verdade, ameaçam a alma do PS ou, como Soares lhe chamava, a fronteira da liberdade.»
Sérgio Sousa Pinto

Sobre o Autor:

Sérgio Paulo Mendes de Sousa Pinto nasceu em Lisboa em 1972. Tem dois filhos, Afonso e Gustav. Estudou no Jardim-Infantil Pestalozzi, na Escola Preparatória Nuno Gonçalves, na Escola Secundária Gil Vicente e na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Frequentou o Institut Saint-Luc e a École Nationale Supérieure des Arts Visuels (ENSAV), em Bruxelas. Foi Secretário-Geral da Juventude Socialista e dirigente nacional do Partido Socialista. Foi Deputado ao Parlamento Europeu e Presidente da Delegação para as Relações com o Mercosul. Preside, atualmente, à Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas. É Presidente da Assembleia Municipal de Sintra. Publicou, com Mário Soares, o livro Diálogo de Gerações. Intervém regularmente em vários órgãos de comunicação social. Lê e desenha nos tempos livres, ou jardina na sua casa em Fontanelas.